WEB na Terra e nas Estrelas ! ♥ 6° Parte.

Sábado, 2010

No outro dia quando acordei, vi ela deitada no colchão do lado da minha cama. Levantei quietinha pra não acordar ela. Peguei a muleta e desci. Parece tosco, mais acho que a muleta agora, passava a ser a minha melhor amiga depois vinha a Maitê. ISHAIUSAHSIUAHSAIUSHAIUSHAISUHAIUS.
Desci as escadas uma por uma. E minha mãe já estava na cozinha.
LUANA: Bom dia minha princesa. Como passou?
POLLY: beem mãe. E vc e o papai? Se divertiram?
LUANA: Sim ,demais demais. – ela falou com um sorriso estampado no rosto. Como era bom vê-la assim. Sempre falei q quando me casasse queria uma casamento igual ao da minha mãe e do meu pai. Assim, igualzinho. Um amor incondicional, lindo, protetor. Era lindo demais vê-los juntos.
POLLY: que bom mãe. – falei pra ela sorrindo. - E o café quer ajuda?
LUANA: não, quero compania ^^ - ela não queria que eu fizesse nada. Simplesmente ficasse ali. Ia demorar pra eu fazer algo em casa enquanto esse pé não sarasse.
LUANA: já esta pronto. Vou acordar aos dorminhocos para vir tomar o café. – espera ai.
POLLY: Ta bom.
Enquanto a minha mãe subiu, eu fui ate a sala para pegar meu cel, q eu tinha deixado ontem a noite. Achei ate q o Filipe já devia ter mandado mil mensagens, ligado milhões de vezes. Mais não. Não tinha uma mensagem mto menos uma ligação. Ah nem achei ruim pq ele devia ter aproveitado pra beber ontem, deve ter chego e capotado.
Voltei pra cozinha no meu lugar, antes da minha mãe ver q eu estava andando. :D
Nisso a Maitê chegou e se sentou na mesa comigo.
MAITÊ: bom dia minha best ^^
POLLY: bom dia minha boemia! Como se saiu ontem? Quero novidades. IUSHAIUSHAIUSHAIUSHA.
MAITÊ: foii ótimo ontem, mais depois te conto lá no quarto. ^^
POLLY: hmmmmmmmmmm, qro saber looooooogo :D
MAITÊ: agora não dá. – ela falou olhando pra escada. Quando me virei vi o Conrrado descendo em direção a cozinha.
CONRRADO: e aii maninha? Como está o pezinho?
POLLY: acho que melhor. Que ele esta pesado é certeza #FATO.
ISHASIUAHSIAUHSAIUSHAIUSH.
CONRRADO: imagino. Bom dia Maitê.
MAITÊ: Bom dia.
Eu olhei pra ela com aquela cara tipo “já e a minha cunhada?” O.o
Eu vi q eles não se olhavam nos olhos. Mais achei q era vergonha da Maitê, então nem pressionei nada.
MAITÊ: o Filipe te ligou?
POLLY: se acha ainda não :S
MAITÊ: hmmmmm. – nisso meu irmão seguiu o olhar pra ela como se quisesse matar ela. Mais eu nem liguei, achei ate que era ciúmes.
Minha mãe e meu pai desceram, e começamos a tomar café da manhã. Nisso tocou meu celular de mensagem:

Mensagem:


“Boom dia linda. E ai dormiu bem? Espero que sim. Só pra te lembrar, a chave esta na portaria. P.S: tu parece cm um anjo dormindo ;D. Ass. Roger.”

Meu coração tava acelerado. Eu podia jurar q a mensagem era do Filipe. Mais não, o meu namorado não me mandou mensagem. E o Roger, meu amigo mandou. Afff gente que coisa. A Maitê já ficou td interessada querendo saber quem era.
MAITÊ: quem é?
POLLY: ah mensagem da operadora mesmo. :D
MAITÊ: hmmmmmmm. – ela falou meio q não acreditando.
POLLY: já acabou Má?
MAITÊ: siim pq?
POLLY: Me ajuda a subir pro quarto?
MAITÊ: Sim, vamos lá. – ela pegou a minha mão e na escada ela falou:
MAITÊ: certeza q não é nada?
POLLY: Sim, certeza. Agora e vc? Pq vc e meu irmão estão com essas caras e nem se olham direito? Não acha q são bem grandinhos pra ficarem com vergonha?
MAITÊ: vamos subir no quarto que eu já te conto tudo. – ela voltou pegar a muleta pra mim, e eu vi ela e meu irmão cochichando.
POLLY: eu sabia que ia dar nisso se vc virasse a minha cunhada. Você e meu irmão iam ficar nesses cochichos, não gosto disso. Me conta logo o que aconteceu. =/
MAITÊ: calma Polly, calma. – nisso meu irmão subiu e se sentou na beira da cama.
CONRRADO: tata, o Filipe te mandou mensagem? Te ligou alguma coisa?
POLLY: não pq? O que aconteceu? O.o
MAITÊ: primeiro vamos contar a nossa notícia. – a Maitê falou td contente sorrindo.
CONRRADO: Eu e a Má, estamos juntos. Decidimos isso ontem a noite. õ/
POLLY: que legal, fico contente por vcs, de coração msm. Mais já sabe ne Conrrado, ela é a minha amiga primeiro ta ^^
CONRRADO&MAITÊ: siim, já combinamos sobre isso tb :D
POLLY: Acho bom. Mais agora me contem o resto :D
MAITÊ: bom Polly, eu falei pro Filipe te contar até as 08h da manhã. Mais já são 10:30h e ele nem ligou pra te dar satisfação.
POLLY: ah Má, ele deve estar dormindo, liga não boba. :D
CONRRADO: antes de tudo tata, já acertamos td ontem. O Fernando, o Ricardo. Todo mundo já sabe sobre seu acidente e ninguém aceitou isso. Mais fica calma ta?
Que tudo passa.
POLLY: Conrrado, Maitê, conta logo? To ficando preocupada.
MAITÊ: ontem, nos fomos tds pra balada né? Ai chegando lá, o Filipe e a Débora sumiram. – eu já fui fazendo aquela cara de choro. – ai o Conrrado percebeu e me chamou pra ir com ele atrás deles. Nisso eu liguei no celular do Filipe, e ele não me atendeu, ai eu mandei mensagem falando, que você tentou falar com ele e não conseguiu, aonde ele tava. Ele me respondeu falando q tava indo levar a Débora embora.
Eu e seu irmão chegamos antes dele, pq a gente foi com a moto do Fernando. Ai o Conrrado quis chegar e ficar escondido. E nós ficamos. Quando a Débora desceu do carro, o Filipe desceu atrás e beijou ela. =/
Meus olhos começaram q querer esbanjar lagrimas e lagrimas. Mais eu resisti.
POLLY: Tato =/ é brincadeira de vcs né?
CONRRADO: não tata, infelizmente não. – ele me abraçou e eu desmoronei a chorar. Como o Filipe teve coragem de fazer isso pra mim? Eu que sempre fiz de tudo pra ser a namorada perfeita. Nunca liguei de ele sair com amigos. Sempre confiei nele. Meu Deus, pq aquilo estava acontecendo? E agora, meu irmão e a minha melhor amiga estavam juntos e eu estava sozinha. Me sentindo péssima. Meu coração tava arrebentado. Fiquei amargurada. Senti uma dor enorme saindo de dentro de mim, uma raiva q explodia em meu peito, vontade de sumir, e com que cara que iam olhar pra mim. Não vinha nada na minha cabeça, só um ódio enorme do Filipe. E a Débora, q se fazia de minha amiga. Foi ai que comecei a ligar os pontos.
E comecei a entender tudo.
POLLY: por isso ele sumiu a semana td. Por isso ele não achou ruim de ir sozinho pra festa. Por isso a Débora ia embora com a gente. Meu Deus Conrrado. Como eu nunca percebi isso? Eu quero que o Filipe morra, que ele suma da minha vida. Ele viu que vocês sabem?
MAITÊ: o Conrrado queria aguardar, não queria deixar ele nos ver. Queria ver se ele teria coragem de vir ate aqui. Mais eu fiquei muito nervosa. Apareci do nada, comecei a xingar ele e a Débora. E falei pra ele q ele tinha um prazo para te contar até as 08h da manhã, caso contrario eu iria contar. O seu irmão perdeu a cabeça e deu um soco nele.
POLLY: Conrrado?!? Não vale a pena =/
CONRRADO: esse cara, bebeu e comeu na minha casa durante 2 anos. Já fazia algum tempo q eu comecei a perceber uma troca de olhares entre a Débora e o Filipe, mais eu achei q fosse coisa da minha caebeça. Mais ai ele começou a dar uns foras e que comecei a notar. Cheguei ate dar um toque nele, mais ele falou que eu tava ficando louco. Achei que estivesse mesmo. Ai ele sumiu a semana passada toda. O papai veio e falou pra mim ficar esperto. E ai vc sofreu o acidente ele mesmo assim aceitou o seu pedido e foi. Eu não agüentei tata. Achei q era a minha obrigação. =/
POLLY: eu qro ir na casa dele.
MAITÊ: Polly, talvez não seja uma boa idéia !!!
POLLY: eu qro, por favor me levem até lá.
Meu irmão me pegou no colo, a Maitê pegou a minha muleta, descemos as escadas e nem avisamos a minha mãe, entramos no carro e fomos pra casa do Filipe. Chegando lá a Mãe dele estava lá e quando ela me viu entrar ela perguntou o que estava acontecendo.
SUELI: Polly minha filha, o que está acontecendo? – ela veio no meu encontro, me segurou pela mão, e me ajudou a sentar no sofá. Meu irmão e a Maitê sentaram do meu lado.
POLLY: Sueli, ontem o meu irmão e a Maitê, viram o Filipe beijando a Débora =/ - comecei a chorar, a Sueli, ficou em estado de choque, ficou olhando pra mim, como quem não acreditava que seria verdade. Que não imaginava q o filho dela tinha feito aquilo.
SUELI: não Polly, não pode ser =S
POLLY: pode sim. Ele fez Sueli =/ - aiii comecei a contar td pra ela, contei os dias em que ele sumiu, os mínimos detalhes eu contei. Ela começou a chorar, não se sabia se era de desgosto, ou sei lá o que.
POLLY: cadê ele Sueli?
SUELI: ele esta no quarto, acho que ainda dormindo.
POLLY: Posso ir ate lá?
SUELI: Claro que pode.
Me levantei peguei minha muleta, e fui ate o quarto dele. Quando eu entrei, ele estava se trocando, e quando me viu, ficou surpreso.
FILIPE: Amor?!? Que surpresa te ver aqui ^^ - ele falou com um sorriso estampado no rosto, como se realmente acreditasse que eu tinha ido fazer uma surpresa.
POLLY: Pq Filipe, esperava ver a Débora por aqui? – ele me olhou com o olho arregalado, e ficou parado sem se mexer.
FILIPE: pq eu iria querer ver a Débora aqui Poliana? – ele só me chamava de POLIANA quando estava mentindo. Eu conhecia o Filipe perfeitamente pra saber quando ele estava mentindo ou quando ele estava falando a verdade.
POLLY: não adianta mentir Filipe, eu já estou sabendo. Meu irmão e a Maitê já me contaram. Pq vc fez isso comigo?
FILIPE: calma Polly, deixa eu te explicar. – ele falou com cara triste como se estivesse arrependido. Mais mesmo assim eu não queria mais, nunca imaginei passar por isso, e essa dor não é uma das melhores, acreditem.
POLLY: não Filipe; não quero nenhuma explicação, pra mim o que meu irmão e a Má me contaram já basta. Não precisa falar mais nada. Só vim buscar, as chaves q vc tem da minha casa, algumas roupas e a chave reserva do meu carro. Acabou Filipe.
FILIPE: não Polly, vamos conversar direito.
POLLY: Não Filipe, não tem mais o que conversar. Acabou por aqui. Não precisa aparecer nem me ligar mais, pois se vir em casa não vou te atender, e o numero de celular eu vou trocar, pra não ter o risco de vc ficar me ligando.
FILIPE: Polly, desculpa, estou arrependido. Me perdoa.
POLLY: não dá Filipe, vc vai ter tempo para se arrepender. É melhor do jeito q ta.
Você pode juntar as coisas pra mim? – ele acentiu cm a cabeça, enquanto escorria algumas lagrimas pelos seus olhos. Eu virei as costas e fui pra sala. Era incrível como eu me demonstrei forte na presença dele. Não demonstrei aquela dor insuportável que eu estava sentindo. A minha vontade era de sumir, sair daquela cidade, deixar a todos e nunca mais voltar. Quando pensava na falsidade daquela Débora; a minha vontade era de matar ela.
Me sentei na sala, e esperei ele me trazer as coisas. A mãe dele não se conformava, ela só chorava e me pedia desculpas. Eu sabia que ela não tinha culpa, como ninguém tinha. Muito menos eu. Ele veio até a sala. Tentou falar com o meu irmão mais meu irmão se levantou e saiu.
Eu pedi pra Maitê pegar as coisas, e fui saindo. Ele parou e falou pra Má:
FILIPE: eu amo ela Maitê !!
MAITÊ: Pensasse nisso antes de fazer o q fez Filipe. Sinto muito. – ela abaixou a cabeça e saiu. A mãe dele, parecia ter perdido o chão sob os pés, engraçado, era exatamente assim que eu estava me sentindo.
Viemos pra casa, no carro um silencio. Eu olhava para a praia do lado de fora, e não pensava em mais nada a não ser no desgosto que estava dentro de mim.
Chegamos em casa, fui pro quarto, me tranquei lá e curti a minha “depressão” ao som de Nando Reis. E por lá eu fiquei até no outro dia. A Maitê contou a novidade pra minha mãe. Minha mãe e meu pai ficaram felizes pelo meu irmão, mais mto chateados por mim. Afinal tds estavam. Fiquei lá dentro do quarto esperando a noite chegar, para finalmente eu dormir, e se pudesse não acordar nunca mais.